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AMERICAS ------------------------------------------732[FEATURE] | |||
É uma selva tecnológica lá foraDrones e IA revivem as florestas brasileiras e freiam o desmatamentoBy Estefanía Muriel for Ruta Pantera on 11/22/2025 10:34:12 AM |
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| A floresta brasileira, historicamente ameaçada pelo desmatamento, está encontrando um aliado inesperado na tecnologia de ponta. Graças a uma combinação de algoritmos de inteligência artificial e drones, a startup brasileira re.green desenvolveu um modelo para restaurar grandes áreas degradadas da Amazônia e da Mata Atlântica. Segundo a CNN, a empresa venceu o prestigioso prêmio Earthshot por seu enfoque inovador para “proteger e restaurar a natureza”. Colocando em prática os algoritmos de restauração O processo começa com poderosos algoritmos de IA que analisam dados científicos e mapas de satélite para identificar terrenos com alto potencial de restauração, muitas vezes degradados pela pecuária ou pela agricultura. Com base nessas informações, o sistema prescreve mais de uma dúzia de modelos de recuperação: algumas áreas recebem plantios intensivos, enquanto outras se regeneram de forma mais natural de acordo com suas características. Em regiões remotas às quais a maquinaria pesada não consegue chegar, entram em ação os drones: eles lançam sementes do alto, permitindo restaurar extensas áreas sem a necessidade de estruturas terrestres complexas. A CNN informa que essas sementes vêm de espécies nativas cultivadas em viveiros como a Bioflora (adquirida pela re.green), que produz milhões de mudas todos os anos. | ||||
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Economia da restauração Mas o projeto, explica a CNN, não é apenas ecológico: ele também é economicamente e financeiramente sustentável. A IA não só elabora os planos de plantio, como também projeta como a restauração pode ser monetizada por meio de créditos de carbono. Em algumas áreas, o projeto ainda se concentra no cultivo de espécies valiosas de madeira que podem ser colhidas mais tarde, gerando receita para financiar todo o ciclo de restauração. Assim, a re.green transforma os esforços de conservação em um investimento de longo prazo. O cofundador e diretor executivo da empresa, Thiago Picolo, enfatiza que seu objetivo é “uma floresta tropical totalmente funcional, o mais próxima possível da floresta primária original”. Segundo a CNN, o Earthshot Prize indica que, até agora, já foram plantadas mais de seis milhões de mudas em cerca de 30 mil hectares distribuídos por quatro estados brasileiros, com uma meta ambiciosa: alcançar 65 milhões de árvores até 2032. Esse modelo atraiu a atenção de grandes empresas. Por exemplo, a re.green assinou um acordo com a Microsoft para vender 3,5 milhões de toneladas de créditos de remoção de carbono, que financiarão a restauração de dezenas de milhares de hectares, segundo a CNN. Além disso, colabora com a Nestlé para regenerar partes da Mata Atlântica, uma região que também vem sofrendo degradação. Um sinal entre as árvores O caso da re.green é paradigmático porque demonstra que a tecnologia — longe de ser apenas uma ferramenta de consumo ou vigilância — também pode ser uma poderosa aliada na conservação da natureza. Enquanto os drones cruzam o céu semeando vida, a IA orienta as decisões com precisão científica e financeira. Em um planeta que sofre com a perda de suas florestas, este é um sinal esperançoso: a restauração pode ser rentável, escalável e, acima de tudo, real. | |||
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