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Charagua Iyambae, o território Guarani que fez da autonomia uma ferramenta ecológicaBy Jazmin Agudelo for Ruta Pantera on 10/17/2025 11:31:28 AM |
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| Um novo pacto de governação A transformação estrutural de Charagua Iyambae é quase única na Bolívia. Ao assumir o status de autonomia indígena, seus habitantes adotaram seus próprios órgãos de governo — legislativo, executivo e deliberativo — que operam com base em seus costumes. Segundo um artigo do El País , "a nova forma de governo transformou esta área da Bolívia". (El País) Esse novo contrato entre comunidade e território permite que os Guarani definam a agenda de conservação internamente: por exemplo, três novos projetos produtivos ligados à floresta — como a apicultura — floresceram sob esse novo esquema. Na região de Taputami, o apicultor local Eliberto Vasquez explica que "de agosto a abril é a temporada de mel e, dependendo da época de floração, podemos colher duas ou três safras", enquanto trabalha em uma área protegida que fornece água para mais de 40 comunidades. (El País) Seu depoimento reflete como a conservação florestal e o desenvolvimento produtivo podem andar de mãos dadas quando o controle e a utilização permanecem nas mãos locais. Conservação com rosto humano Em Charagua Iyambae, a proteção ambiental não é um objetivo abstrato, mas uma decisão comunitária. Seis áreas protegidas foram criadas ali, cobrindo mais de 75% do território, em uma região com menos de 40.000 habitantes. (El País) Essa decisão não visava apenas o isolamento ecológico, mas também "estabelecer um equilíbrio entre a preservação do território e a melhoria das condições de vida da população". (El País) As comunidades implementam programas que vinculam a sustentabilidade ecológica à economia local: da produção de mel ao processamento de componentes da alfarrobeira, árvore encontrada ao longo das margens do Rio Parapetí. Lá, os guardiões da comunidade contam as árvores de cupesí porque "o fruto serve de alimento tanto para o gado quanto para os humanos". (El País) No entanto, os desafios persistem. Apenas 1,5% do orçamento da comunidade autônoma é destinado à gestão de suas áreas protegidas. (El País) O território também enfrenta pressões externas: a ameaça de uma rodovia internacional que fragmentaria a área protegida de Ñembi Guazu, prejudicando as decisões de conservação tomadas pelas comunidades. (El País) Em suma, Charagua Iyambae demonstra que a autonomia indígena, longe de ser um objetivo simbólico, pode constituir uma ferramenta estratégica para combinar direitos ancestrais, proteção ambiental e desenvolvimento local. Sua experiência sugere que, quando a comunidade administra seu território sob suas próprias normas e visões, os resultados podem ir além da mera administração: tornam-se um modelo de governança sustentável. | ||||
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