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Pan American experiences
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COLOMBIA ------------------------------------------496[FEATURE] | |||
Onde a selva começa e o esquecimento terminaOs Nukak lutam para retornar à terra que ainda sonha com eles.By Estefanía Muriel for Ruta Pantera on 10/17/2025 2:26:58 PM |
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| Onde a selva começa e o esquecimento termina Os Nukak lutam para retornar à terra que ainda sonha com eles. No coração da selva de Guaviare, uma família caminha por clareiras na floresta, seguindo os vestígios de uma casa que parece desaparecer entre rios e caminhos abertos por outros. Eles são os Nukak , um dos últimos povos nômades da Colômbia, cuja existência lembra ao país que ainda existem áreas onde a vida depende da floresta, do silêncio e da persistência. Durante décadas, a expansão da guerra, das plantações de coca e da exploração madeireira devastou o território ancestral desta comunidade. Hoje, em meio a acordos e promessas oficiais quebrados, a luta para retornar ao seu país tornou-se um reflexo da negligência estatal e da fragilidade dos ecossistemas amazônicos. A história, reportada pela Al Jazeera, acompanha Njibe, um homem que tenta reconstruir um senso de pertencimento para sua família: "Queremos viver em nosso próprio território, mas ele está cheio de fazendas e estradas" (Noriega & McNichols-Torroledo, 2025, parágrafo 17). A história de Njibe reflete um drama mais amplo: o de um povo forçado a deixar a floresta para assentamentos improvisados onde a comida é escassa, as doenças são galopantes e as crianças crescem distantes dos rituais de caça e coleta. Cada tentativa de retorno esbarra nas novas fronteiras do desenvolvimento. "Eles nos dizem que essas terras já têm um dono ", relembrando como os Nukak foram deslocados diversas vezes em menos de uma geração (Noriega & McNichols-Torroledo, 2025, parágrafo 21). | ||||
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O desaparecimento de suas rotas nômades não ameaça apenas uma cultura: compromete o equilíbrio ambiental do território. Os Nukak, conhecedores das plantas e dos ritmos da floresta, mantêm práticas que promovem a regeneração de espécies e previnem incêndios florestais. Seu retorno não seria apenas um ato de justiça histórica, mas também uma medida ecológica de grande valor. Como alerta o relatório, proteger seus territórios significa salvaguardar um dos pulmões biológicos mais sensíveis do país (Noriega & McNichols-Torroledo, 2025). O depoimento de Njibe e sua família expõe uma dívida política: o Estado colombiano ainda não garantiu o direito das comunidades nômades de existirem em suas próprias terras. A falta de uma política abrangente para comunidades isoladas ou móveis permitiu que colonos, corporações e grupos armados continuassem ocupando áreas que deveriam ser protegidas. Diante dessa situação, o artigo da Al Jazeera serve como um alerta e uma oportunidade para o governo se informar: destaca a necessidade urgente de desenvolver políticas interculturais que reconheçam o valor daqueles que cuidam da floresta não por meio de leis, mas por meio de seu modo de vida. Lá, a força de uma família e a dívida de um país que ainda busca se reconciliar com sua floresta tropical e com as pessoas que a protegem desde antes da criação do Estado estão interligadas. | |||
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